
Os artistas que ainda não estão no streaming
26.02.2016 às 11h19
Taylor Swift, Prince ou Tool têm rejeitado colocar a sua música em uma ou várias plataformas
Apesar de haver cada vez mais pessoas a utilizar serviços de streaming para ouvir música, ainda há artistas que se recusam a disponibilizar algumas ou todas as suas obras em uma ou mais plataformas.
De momento, serviços como o Spotify ou o Tidal oferecem um catálogo de milhões de canções à distância de um par de cliques, mas nenhuma destas plataformas oferece toda a música que existe - algo que se explica pela falta de contratos lucrativos para os artistas, por questões legais ou simplesmente pelo desinteresse destes.
O caso mais notório será talvez o de Taylor Swift, que em 2014 retirou toda a sua música do Spotify, alegando que o serviço não compensava os artistas de forma suficiente.
A cantora mantém o seu catálogo disponível através do iTunes e do Tidal, sendo que este último só não detém os direitos de streaming para 1989, o último - e aclamado - álbum de Swift.
No que a artistas que não se encontram de forma alguma nestas plataformas diz respeito, contam-se nomes como os Tool, Bob Seger ou King Crimson, cujas obras só estão disponíveis em formato físico.
A editora norte-americana Drag City, casa de artistas como Bill Callahan, Joanna Newsom ou Jim O'Rourke, também não detém qualquer presença em serviços como o Spotify ou o Tidal.
Existem ainda artistas cujas obras são exclusividade de uma só plataforma, como o é o caso de Prince, cujo catálogo completo só se encontra disponível no Tidal - sendo que o seu álbum mais recente, Hit n Run Phase Two, também pode ser acedido através do serviço da Apple.
Outros dois exemplos são os de Thom Yorke e Neil Young. O primeiro, como Swift, retirou todos os seus projectos do Spotify (à parte dos Radiohead), tendo dito do serviço que era "o último peido desperado de um moribundo". Já o canadiano justifica a sua decisão com a fraca qualidade de áudio oferecida por estas plataformas - tendo disponibilizado todo o seu catálogo através do Tidal, serviço que diz possibilitar uma qualidade superior à dos demais.
Relacionados
-
Duas ou três notas sobre o top streaming português
Estamos no bom caminho. Mas ainda falta muito para se cantar vitória
-
Tidal, serviço de streaming de Jay Z, oferece disco novo de Rihanna para download e 60 dias grátis
Quem descarregar gratuitamente Anti recebe uma oferta de 60 dias grátis para experimentar o Tidal, serviço de streaming pago. Terá Jay Z mudado de ideias quanto ao modelo de negócio da plataforma até aqui paga?
-
Spotify terá 28 milhões de assinantes “pagantes”
Segundo a imprensa sueca, o serviço de streaming terá quase 100 milhões de utilizadores ativos em todo o mundo
-
Universal consegue a maior faturação dos últimos dez anos
Em 2015, a receita da editora discográfica foi superior em 12,1% à do ano anterior. Crescimento do streaming e performance do publishing são fatores decisivos